quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Efémero o suficiente



  Procuro nas estrelas uma resposta para o eterno, mas apenas encontro desenhado o teu rosto, belo e sereno como a Lua que brilha no céu oculto e nublado pelo que em sempre existiu, escuto o vento que me faz tremer de frio tal e qual a tua presença, talvez insegurança e nunca poderei dizer que me és indiferente.
  Não tenho nada a perder e em ti procuro o verdadeiro significado do amor, o mesmo que encontrei em contos e fados que transmitem o impacto de uma vida como a mais rebelde melodia criada pela mais pálida ideia criada pelo tempo passageiro, conselheiro para quem nunca poderá dizer que é eterno nesta vida, porém enquanto viver posso dizer que o teu brilho é efémero o suficiente para cativar o meu olhar e o deixar criar miragens enquanto te manténs longe de mim, contudo nunca do meu coração.
  Longe do mundo vive o meu pensamento, envolvido nas memórias que criaste na minha vida, estrela cadente que ilumina o meu céu e espero abraçar cada vez que desejar, quero a maior das espectativas que fracassaram em várias tentativas, revividas mais uma vez por ti e preenchendo os meus braços de alegria e o meu rosto de fantasia criada pelo verbo amar, onde me encontrei de novo feliz, contigo no infinito mar de escolhas que faço para a minha vida.

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